segunda-feira, 4 de junho de 2012

[Diablo III] Revisão Geral

Fala galera, beleza?

Neste post eu trarei uma revisão geral de Diablo III. Eu pude terminer o jogo com um bárbaro nível 36 com cerca de 28 horas de jogo, explorando o máximo possível todos os locais.

Vale lembrar que mesmo eu tendo adorado cada momento deste jogo, que na minha opinião beirou à perfeição, tentarei analizar vários aspectos com senso crítico, mas ainda sim com base nas minhas opiniões, então ficarei feliz caso vocês coloquem as suas próprias opiniões nos comentários tanto se concordarem ou discordarem! (quanta opinião)

Uma rápida observação nas imagens do guia, é que elas estão encaixadas no guia de forma aleatória, com as configurações gráficas intermediárias (logo os gráficos do jogo podem ter um desepenho melhor no seu PC).

Então vamos lá...

1. Deixa à desejar?

Essa é uma pergunta extremamente pessoal. Eu, como fã da série, não fiquei decepcionado em momento algum, então posso dizer que não ouveram regressões. Vale lembrar que Diablo III terá um pacote de expansão ainda, então está muito cedo para tirar qualquer conclusão. 

Por outro lado, muitas pessoas reclamaram que Diablo III é um mero Diablo II com gráficos melhorados e uma ou outra alteração no sistema. Eu posso até concordar que muitos aspectos realmente lembram seu antecessor. Mas de forma alguma eu acho isso um ponto negativo. Na minha opinião, depois de tanto tempo jogando a série, digo que o jogo foi melhorado absurdamente em mínimos detalhes, cabe ao jogador prestar à atenção e dar uma chance ao jogo até o fim.

Outros afirmam que esperavam "mais coisas para se fazer no jogo", e não somente terminá-lo em quatro dificuldades, sempre passando grande parte do tempo pelas mesmas coisas. Mas calma, amigo! O jogo ainda é uma criança. Tem muito que ser implementado, inclusive o tão esperado PvP.

Claro, ele não atingiu a perfeição, pecando em vários pontos (como a falta de vida e emoção nos NPCs). Mas o que foi feito em grande parte não deixa de estar bem feito, apenas faltando alguns temperos.

Então vale à pena? Amigo, se você é fã de RPG, eu não vejo motivo algum para você desgostar deste jogo. Muito pelo contrário. Compre já. Já se você não curte esse tipo de jogo, não tente. Ele é extremamente "repetitivo" do começo ao fim, e nada vai atrair sua atenção.

2. A dificuldade:

A dificuldade do jogo é relativamente baixa, mesmo considerando que existem 4 dificuldades diferentes (Normal, Pesadelo, Tormento e Inferno). O sistema de batalhas do jogo como sempre foi rápido, e funciona com legiões de inimigos que podem ser derrotadas com poucos ataques. Mesmo que o jogador esteja morrendo, todas as classes possuem alguns "triunfos", no qual ele pode usar no seu momento de necessidade e dizimar os inimigos na tela. 

A dificuldade desce ainda mais quando o jogador se dispõe a jogar com os amigos. Mesmo que as criaturas fiquem mais fortes, elas não serão páreas para dois ou mais heróis lado à lado. E por fim, acumule um pouco de dinheiro e vá à Casa de Leilões (menu principal). Lá você encontra itens extremamente poderosos nos quais outros jogadores vendem, e seu desempenho no jogo poderá triplicar.

Concluindo: O jogo é fácil. Portanto evite jogar em cooperativo na dificuldade Normal ao menos, pois em poucas parte existe a real necessidade disso.

3. Tempo de Jogo:

O tempo do jogo é extremamente relativo. Isso por que ele lhe oferece um mundo imenso, porém não obriga à explorá-lo nem metade. Tudo depende da disposição do Jogador à explorar cavernas opcionais e correr pelos campos abertos à procura de algo interessante. Como eu já disse, pude explorar muita coisa em 28 horas de jogo na dificuldade normal. Mesmo assim, ainda poderia ter explorado muito mais que foi acidentalmente deixado para trás. 

Lembre-se também que muita coisa muda para as dificuldades seguintes, como monstros com novas habilidades e uma vastidão de itens melhores. Diablo III definitivamente não acaba no primeiro zeramento. Aliás, é uma boa hora para chamar seus amigos para que a nova partida não fique tão monótona.

Concluindo: Aproveite ao máximo o jogo. A graça de Diablo não está simplesmente em terminá-lo. Se você não tirar proveito do momento enquanto joga, você terá uma imensa sensação de que perdeu 100 reais, enquanto os créditos finais passam diante de você.

4. A ambientação:

A série Diablo sempre contou com um padrão de Level Design: corredores e salas e inimigos gerados aleatoriamente, ou campos abertos com fontes e monstros e entradas para masmorras espalhados. É indiscutível que o nível de detalhes cresceu gigantescamente em comparação aos seus antecessores, e que cada ato possui uma ambientação totalmente única. 

Mas dentre a beleza da ambientação sempre haverá os velhos corredores e salas, e salas e mais corredores. E esse foi o primeiro pecado principal de Diablo III.

Falando grosseiramente: É lindo de se ver, mas é sempre mais do mesmo.

6. Sozinho nessa vastidão...

Como já dito nas Primeiras impressões, e na minha opinião a ferida mais cruel de Diablo III, é a total falta de vida dos NPCs (Personagens não-jogáveis).

Eles possuem um certo carisma: cada um com sua personalidade e sua história, no qual o Jogador pode descobrir durante pequenos diálogos. Mas isso não trás reações. O NPC não vai começar a tratar o Jogador de forma diferente depois de todos os diálogos, o Vendedor não vai vender mais barato, e os diálogos futuros são pré-determinados (não existe interferência do Jogador). 

Além disso, os NPCs não gesticulam e sequer se movem livremente. Ou seja: ausência total de vida. Os NPCs não cumprem a sua função, que é preencher a falta de vida nos ambientes. Eles são mera parte do cenário.

Os Seguidores possuem uma IA básica. Eles tem o principal objetivo de oferecer suporte, curando o jogador ou debilitando os inimigos, além de atacar quando puderem. Mesmo assim, eles dificilmente marcam presença, pois os inimigos sempre vão preferir se focar no Jogador ao invés de atacar o seu companheiro, ignorando-o e passando por ele (mesmo que ele ataque) como se ele não existisse.

7. Não posso distribuir atributos? Blerg! Que tipo de RPG é esse?

Ainda bem, amigo! A Blizzard entendeu que hoje em dia ninguém tem paciência de criar dezenas de personagens das mesmas classes para testar novas Builds e definir qual é a melhor. Agora, o jogador possui acesso à todas as habilidades e seus atributos são distribuídos automaticamente conforme você evolui.

Mas não se engane: existem milhões de combinações de habilidades e equipamentos para cada tipo de personagem. Não está dando certo? Agora você não precisa mais quitar o personagem. Apenas troque as habilidades e tente novamente.

Isso é praticidade. Diversão nunca se resumiu em evoluir novamente todo um personagem em conseqüencia de um erro de atributos ou pontos de habilidades.

8. A história:

Devo dizer que a história de Diablo III está agressivamente interligada aos ocorridos do primeiro Diablo, e apenas algumas menções ao Diablo II. Ela não é lá uma coisa inovativa: você é o herói, o demônio vem, e você salva o mundo. Claro que nesse bruto foram acrescentadas as típicas traições e as imparáveis reviravoltas, mas isso também não é novidade.

Você não precisa jogar Diablo para entender a história deste (apesar de ser recomendável), já que a Blizzard teve em mente que a grande maioria não jogou o primeiro jogo da série, logo os fatos são totalmente "revisados" durante o jogo para o entendimento do jogador.

Sendo assim, ela é a típica história satisfatória. Apenas os jogadores que simpatizaram com os personagens (que se interessaram pelas suas pequenas histórias de vida) ficarão tocados com os bons e maus acontecimentos.

9. Produção musical e cinematográfica:

Dois pontos que nunca deixaram à desejar. Diablo sempre teve uma trilha sonora impecável, e a Blizzard é famosa por impressionar seus fãs durante suas Cinematics de grande qualidade (e Diablo III possui uma quantidade relativamente grande de Cinematics).

10. Dublagem dos personagens:

Cada personagem possui sua personalidade. E as vozes, tanto em inglês quanto em português se encaixaram muito bem. Entretando, assim como os NPCs, a falta de emoção é imensa. Os diálogos não são flexíveis, os personagens falam da mesma maneira em todas as situações, seja ela boa ou ruim, seja no céu ou no inferno. Parece que a Blizzard teve medo de exagerar nesse ponto e por isso ficou algo bastante artificial e pouco convincente, infelizmente.


E isso aí galera. Espero que tenham gostado. Comentem suas opiniões abaixo. Valeu, e até a próxima!

4 comentários:

  1. Muito bom o guia! Mas queria te fazer uma sugestão. Foi lançado um jogo para xbox 360 e PC chamado The Witcher 2: Enhanced Edition, e ele é um pouco complicado no começo, e como o guia da dark souls me ajudou demais, queria saber se voce vai (ou pode) fazer um guia do Witcher 2. Obrigado!

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    1. Obrigado pela sugestão. Eu vou procurar saber mais sobre o jogo e quem sabe!

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    2. The Witcher 2 é o melhor jogo que ja joguei, recomendo que vc jogue, ele tem uma historia muito boa e uma jogabilidade quase perfeita. ^^

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    3. Eu tenho ele aqui cara, mas ainda não terminei. Vou pegar um dia e tentar ir até o final :D

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