terça-feira, 29 de maio de 2012

[DIablo III] Primeiras impressões

Fala galera, beleza?


Vim aqui trazer um pequeno Review das minhas primeiras horas de Diablo III, fazendo algumas comparações entre ele e seus eternos antecessores.

Antes de tudo, deixarei duas importantes coisas claras: Sim, você só pode jogar enquanto estiver Online. E sim, o jogo é 100% em português (dublado e legendado), além de possuir outras línguas diferentes.

Algumas informações:

Os gráficos do jogo estão excelentes em comparação ao D2, apesar de precisarem de uma máquina muito boa para processá-los no máximo sem Lag, por isso Jogadores com um PC não muito bom terão que sacrificar o bonito pelo jogável. Mesmo com as configurações máximas, eles ainda não tiram o fôlego do Jogador, poderia ser melhor.
Diablo III possui cinco classes: o parrudo Bárbaro, o peculiar Xamã, o estiloso Caçador de Demônios, o poderoso Monge e o engraçadinho do Arcano. Cada um possui uma proposta de combate única, sendo um mais agressivo e o outro mais tático. Você pode também escolher o sexo do personagem.

A maior diferença na mecânica entre Diablo III e seus antecessores é o fato de você não poder distribuir atributos nem pontos de habilidades. Tudo depende de seu nível e seus equipamentos, por isso de mantém o jogo e principalmente o PVP bastante equilibrado.
O sistema de batalhas continua dinâmico e rápido como sempre foi, mas possui uma diferença um tanto quanto drástica: as poções possuem Cooldown (intervalos) bastante longos para serem usadas. Sendo assim, para você conseguir se curar constantemente, você terá que coletar alguns "corações" que são deixados pelos inimigos quando mortos. Ou seja: mate ou seja morto. Apesar disso, você não perde muito tempo no mesmo inimigo, e pode ter certeza que eles virão em legiões. Embora eles agora possuam uma vitalidade maior, sendo necessários mais ataques para matá-los, todas as classes possuem habilidades que afetam vários inimigos de uma só vez, agilizando ainda mais o combate e impedindo que ele fique muito tedioso. Uma outra coisa que foi adicionada foi um bônus ao jogador por causar muitas mortes consecutivas, ou seja, promova uma chacina e ganhe um pequeno bônus de experiência.

O Cooperativo também não é muito diferente do D2, mas possui um limite de quatro pessoas na sala, o que é um pouco triste. Além disso, não existe um limite de nível entre os jogadores, então um jogador muito avançado pode tranquilamente ajudar um mero iniciante.


As habilidades dos personagens são liberadas conforme ele evolui. Cada personagem possui seis tipos de habilidades. Por exemplo: o Monge possui habilidades Primárias e Secundárias de ataque, e também habilidades de Foco, Mantras, Técnicas e Defensivas e, é claro, três habilidades Passivas (como qualquer outro personagem). Além disso, todas as habilidades possuem cinco runas, ou seja, são efeitos adicionais que você escolhe para ela, que também são liberadas conforme o jogador evolui. Você pode trocar de runa à qualquer momento, dando liberdade ao jogador criar milhares de estratégias diferentes contra seus inimigos.


A mana (pontos necessários para utilizar habilidades e magias em D1 e D2) do D3 também possui um sistema diferente. Na verdade ela não existe mais. Cada personagem possui uma proposta diferente de acumular pontos para utilizar habilidades. Por exemplo, uma bárbaro tem a Fúria para utilizar habilidades, na qual ele obtém abatendo inimigos. Já o Caçador de demônios, possui o Ódio para utilizar habilidades agressivas e a Disciplina para utilizar habilidades táticas (como armadilhas), nas quais se regeneram sozinhas ao longo do tempo. Sendo assim, a jogabilidade de cada classe é muito diferente das outras.
A morte do D3 já é um pouco diferente de seus antecessores. Primeiro, você não perde seu ouro e seus equipamentos não ficam no seu "corpo", obrigando-o à ir buscá-los. Você não recebe penalidade alguma pelas suas mortes até o nível 10, e depois disso, seus equipamentos serão danificados em 10% de durabilidade. Outro ponto é que você não retorna à cidade, e sim ao seu último checkpoint, que geralmente ficam em inícios das masmorras e antes dos chefes.

Um sistema de artesanato foi adicionado ao jogo, onde, com materiais corretos e um pouco de dinheiro, o jogador pode forjar armas e armaduras mágicas.


As Dungeons do D3 são inferiores ao de D2 em questão de tamanho, porém são extremanente superiores do quesito detalhes. Nelas, e também pelos campos abertos, novos inimigos jamais visto vão aparecer e velhos amigos de D2 e D3 vão reaparecer, como os Diabretes e o Porco-espinho demônio. O sistema de monstros campeões continua o mesmo: você pode encontrar aleatóriamente um, dois ou até mesmo quatro criaturas alteradas, nas quais são mais fortes que o normal, possuem uma habilidade especial mas também loots superiores, durante toda a sua aventura. Também existem Mini-bosses, nos quais possuem nomes amarelos e são pré-determinados.

O Jogo, diferente de seus antecessores, possui uma pequena física onde corpos e objetos caem, podem ser jogados para diferentes lados, e rolam pelo chão, além de você empurrar inimigos ou ao contrário. Mesmo assim ela não é, nem de perto, uma física realista ou completamente eficiente - não transmite sensação de realismo. Além disso, o Jogador e os inimigos podem interagir com o ambiente: seus ataques destroem mesas, estátuas, pilastras e coisas do tipo, além de ser possível se aproveitar de armadilhas pré-estabelecidas para matar seus inimigos (como soltar a corrente de um lustre para que ele esmague os inimigos embaixo dele).

O sistema de missões basicamente é o mesmo. Envolve sempre matar um alvo. As vezes, isso é camuflado com um outro objetivo como, por exemplo, "explore tal lugar", "pegue tal item", mas tenha certeza que sempre envolverá derrotar inúmeros inimigos e um Chefe final. Como os cenários geralmente são bastante diversificados e as batalhas serem rápidas, isso não se torna muito enjoativo. A novidade é que o jogo não é mais tão linear. As vezes, você terá que retornar em alguns lugares para abrir novas passagens.


Ele também conta com um sistema complexo de Achievements. Bom para quem curte platinar os jogos da atual geração de consoles. A pergunta é... qual o propósito disso?


Algumas coisas são associadas à conta do jogador e não somente ao personagem em questão, como o ouro e os aprimoramentos que ele obtém ao baú ou artesão e coisas do tipo.

O lado positivo da coisa:

Como já dito, o jogo é totalmente dublado em português. A sensação de poder ouvir a conversa das pessoas enquanto você passeia pela cidade ou entre você e seu ajudante, ou até mesmo os arquivos de escribas como Deckcard Cain - tudo isso sem precisar ter um bom inglês - é perfeita, além de facilitar muito o entendimento dos acontecimentos.

A trilha sonora do jogo é um dos maiores fatores de Diablo ser o que é. E a de D3 lembra muito o bom trabalho de Matt Uelmen. A ambientação do jogo não estaria completa se a trilha sonora não trazesse consigo parte dos seus antecessores, e foi o que ela conseguiu, de fato, fazer.

Cada personagem possui sua personalidade adequada e alguns diálogos são diferentes para cada um. Isso é bastante interessante, pois transmite uma menor sensação de protagonista "robótico".

O lado sombrio da coisa:

Só o fato de não existir a liberdade de jogar um Diablo III sem internet já não agrada muito. Agora, depender das boas condições dos servidores da Blizzard para ter uma boa jogatina sem lag e também ser obrigado à aguardar atualizações demoradas com servidores fechados... é horrível. Apesar de tudo, isso evita Cheaters, então vamos tentar fazer uma vista-grossa.

Os NPCs são parte do ambiente. Eles não transmitem vida ao jogador. Eles não se expressam muito bem. Eles nem sequer se movem. Só estão ali para servir para algum propósito ou então puxarem algum assunto aleatório. Se o próprio ferreiro fosse substituído pela sua bigorna, eu acho que eu não veria muita diferença. Infelizmente, isso também reflete MUITO no decorrer da história do jogo. Por exemplo, quando Headrig precisa matar sua esposa. Depois de feito, ele simplesmente agradece ao jogador por ajudá-lo. Como assim, cara? Era a esposa dele! Ele deveria expressar alguma coisa depois de ser obrigado à matá-la! Mas não. Apenas agradece, e vai embora. [spoiler]

 A história de alguns personagens não é convincente. O Bárbaro, por exemplo, queria apenas um "inimigo digno de sua lâmina". Essa é a justificativa para ele protagonizar a trama da história. Então acaba salvando o mundo todo das garras de Diablo.


Bom galera, é isso. Se precisarem de ajuda no jogo, aguardem alguns guias e também visite o Fórum da Blizzard.
Até a próxima!

2 comentários:

  1. eu não joguei diablo 3,mas o que n gostei foi que tiraram as classes clássicas do d2

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    1. Eu até gostei, mas achei a vida útil do jogo muito curta. Esperava mais. Acho que vou dar uma olhada em Path of Exile, dizem que é tudo o que D3 não foi.

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